O prazo que antecede as convenções
partidárias que se estende do dia 20 de julho e vai até o dia 05 de agosto, tem
sido a bandeja para os especuladores na cidade – e, principalmente, para os
portais noticiosos.
Duas peças do quebra-cabeças foram montadas. Faltam as outras duas.
Primeiro se especulou
que o ex-prefeito e ex-deputado Bringel havia recebido uma proposta irrecusável
para se aliar novamente, ou voltar como queiram, ao grupo do prefeito, compondo
uma chapa que incluiria o seu filho Bringel Filho na majoritária com Tião do
Gesso. Bringel desmentiu e até agora provou que será fiel ao pré-candidato
Raimundo Pimentel.
Depois veio a história
do FRENTÃO, em que os três pré-candidatos da base de partidos aliados da Frente
Popular, que apoiou Paulo Câmara para governador em 2014 foram convidados para
articular com o Secretário da Casa Civil – Antônio Figueira, uma possível união
para derrotar o ainda pré-candidato da Oposição Pimentel. Por enquanto os três
seguem firmes na corrida para tentar homologar suas candidaturas solos no prazo
permitido por lei.
Outra nova conversa vira
debate em todos os pontos de aglomerações da cidade e agora a bola da vez é o
ex-prefeito Lula Sampaio. Sampaio decidiu se engajar na pré-campanha do
pré-candidato a prefeito Valmir Filho (PMDB) e declarou o seu apoio
publicamente. A estratégia também incluiu nas decisões da “família e de amigos”
promover a pré-candidatura de Camila Sampaio para uma disputa ao legislativo
municipal. O que Sampaio não contava era que o presidente do partido ao qual
sua filha está filiada, se acomodaria novamente no grupo do prefeito – e, não
preciso contar a história do PHS em Araripina, nem para me alongar, e também
porque não nos interessa. Sampaio por enquanto continua com Filho.
A próxima tacada que
sempre associa os conchavos e os acordos com o nome encabeçado pelo pré-candidato
Tião do Gesso (que seria naturalmente indicação do prefeito Alexandre Arraes),
é que o Partido Progressista não dará a legenda para o pré-candidato Aluízio
Coelho registrar sua candidatura e que assim selaria um negocião para que
Coelho se contentasse com uma vice na chapa majoritária com Tião. Coelho disse
que não abre nem para o trem e vai ser sim candidato. As más-línguas dizem que
tudo ainda pode estar encaminhado nesse enlace e os comentários rolam soltos em
torno de um calçamento providencial que está sendo concluído ali no Canal São
Pedro (ver fotos),
e que o beneficiário direto é Zé Torres do CREDTORRES, pré-candidato a vice na
Chapa com Aluízio. Seguindo o raciocínio das oitivas, muita gente acredita que
aqueles que abandonaram o barco do prefeito como, Tico de Roberto, Silvano do
Morais, Walmir Bezerra, continuam ligados à gestão municipal.
De repente estamos aqui
também seguindo as diversas sondagens das rodas de bate papo político, e outra
história surge de que Valmir Filho irá desistir para ser vice de Tião do Gesso.
As promessas de que isso poderia muito bem acontecer seria a prova de que as
pesquisas internas sempre indicam Filho em um patamar abaixo do esperado e que,
o governo do Estado estaria monitorando todas as estatísticas para bater o
martelo, já que na capital o mentor principal do PMDB em Pernambuco – Jarbas
Vasconcelos, também declarou apoio ao candidato Geraldo Júlio (PSB), e isso
pode acender uma luz vermelha nas decisões das alianças em Araripina.
Muitas perguntas sendo feitas e ainda sem respostas...
Muitas perguntas sendo feitas e ainda sem respostas...
Mas antes que cheguem as
convenções que terminam no dia 05 de agosto, a última e quente notícia também
se espalhou e sempre coloca o nome de Tião do Gesso, pré-candidato a prefeito
pelo Solidariedade como protagonista da história ou estória. Roberta Arraes,
atual Assessora Especial do Governo na Região do Araripe, suplente de deputado,
faria o par, talvez muito desejado pelos militantes “laranjas”, com Tião. Seria
o par perfeito se a relação civil de parentesco e o efeito na inelegibilidade
não tivessem restrições.
Vejamos:
Vejamos:
Trata-se de situações
onde o cidadão, mesmo sendo elegível, não poderá concorrer a eleições, ou seja,
preenche todos os requisitos de elegibilidade, mas incide em algum ato
tipificado no art. 14, §§ 5º ao 8º da CF.
Art. 14. (...)
§ 7º. São inelegíveis, no território de
jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o
segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado
ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído
dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.
O § 7º do artigo 14 da Constituição torna parentes dos chefes do
executivo inelegíveis para concorrerem a eleições na mesma jurisdição
Faltando pouco mais de
15 dias para as decisões que comporão as chapas majoritárias, os falatórios, as
conversas que sempre mesclam os partidários em um pluralismo democrático, que
também sai do tom, as divergências, as convergências que atraíram os adeptos
para discutir as pré-campanhas, agora tomam forma para um novo ciclo que começa,
esse ciclo, agora decisivo e que, provará quem realmente tomará a decisão final
de colocar o nome para aprovação popular. O dia “D” ainda não é dia 05 de
agosto quando se encerram as convenções partidárias, mas dia 15 de agosto,
quando realmente, o pré-candidato sai de uma incerteza para uma certeza.
Me permitam acrescentar:
com três palanques formados em Araripina, o governador tem uma boa desculpa
para não aparecer por aqui, para não se deparar com uma cidade destruída por
uma gestão do seu partido. A não ser que ele nem vislumbre um olhar periférico
para 2018, ou que compactue com a situação.
E vamos em frente,
desejando muita sorte para a nossa amada e abandonada Araripina.
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